A cólica menstrual, também conhecida como dismenorréia, afeta quase todas as mulheres, embora algumas sofram mais do que outras.
Os sintomas podem variar de intensidade, chegando mesmo a interferir nas atividades do dia-a-dia da mulher.
Algumas pessoas têm uma cólica tão forte que chegam a desmaiar. Eu mesma, quando era adolescente, sofri muito com cólicas menstruais.
Uma vez, um professor teve que me levar para casa, quando percebeu que eu estava pálida e perdendo as forças no topo da escada do segundo andar da escola, devido a uma cólica menstrual.
Os sintomas podem variar de intensidade, chegando mesmo a interferir nas atividades do dia-a-dia da mulher.
Algumas pessoas têm uma cólica tão forte que chegam a desmaiar. Eu mesma, quando era adolescente, sofri muito com cólicas menstruais.
Uma vez, um professor teve que me levar para casa, quando percebeu que eu estava pálida e perdendo as forças no topo da escada do segundo andar da escola, devido a uma cólica menstrual.
A cólica menstrual, às vezes, pode ser considerada patológica, ou seja, pode ser resultado de alguma disfunção do sistema reprodutivo, tais como endometriose, miomas uterinos, infecção, anormalidades na anatomia do útero ou da vagina de origem congênita. Nesse caso a chamamos de cólica menstrual secundária. Aqui estamos falando sobre a cólica menstrual primária, aquela que nós leigos consideramos normal. Aquela que ocorre sem que haja lesões nos órgãos pélvicos.
O útero tem a forma de uma pêra, constituído por três camadas. A camada mais interna é a responsável pelas cólicas. Todos os meses o útero se prepara para receber um possível embrião, criando uma camada de sangue em suas paredes. Se isso não acontece, a camada inteira se desprende e é eliminada do organismo em forma de sangramento, que é a nossa conhecida menstruação.
Para realizar essa eliminação o útero libera as prostaglandinas, substância que provoca contrações. Essas contrações forçam o sangue a sair, mas também provocam dores (as tais cólicas menstruais), porque comprimem vasos sanguíneos e nervos do útero.
Antigamente, alguns diziam que a cólica menstrual era uma manifestação psicológica, outros diziam que quando a jovem se casasse iria sarar.
Bom, psicológico pode até ser em alguns raros casos, mas hoje já se sabe que a cólica menstrual é provocada por uma substância existente no útero e em várias partes do corpo, a prostaglandina, logo a cólica é uma manifestação física, não psicológica.
Normalmente, a maior incidência da dismenorréia acontece nas mulheres mais jovens. A tendência é que as garotas que sofrem muito com as cólicas melhorem quando adultas.
As adolescentes têm o útero pequeno e o orifício de saída mais fechado. Diferente das mulheres mais velhas, principalmente as que já tiveram filhos, onde o útero e os canais vaginais passaram por um processo que distendeu os músculos envolvidos, tornando-os mais flexíveis. Falando numa linguagem bastante popular, podemos dizer que as mulheres mais velhas têm o útero e os canais vaginais "lasseados" ou "afrouxados", tanto devido à penetração do pênis durante as relações sexuais, quanto pela saída do bebê, quando já são mães.
Agora fica explicada aquela famosa frase que minhas tias e avós diziam: "quando casar sara".
Cólica menstrual ou dismenorréia, não pode ser confundida com TPM (tensão pré-menstrual). Uma das principais diferenças é que a TPM ocorre antes da menstruação, enquanto a cólica menstrual inclui vários sintomas associados à menstruação propriamente dita.
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